quinta-feira, junho 25, 2015

On a regular Thursday afternoon, I watch you sleep

Então, mocinha, você foi boazinha com a mamãe?

Muito tempo desde a última postagem, e sinto que devo fazer certas atualizações aos caros leitores d’O Pundonor Diário.

Primeiramente, as duas últimas atualizações tiveram assunto relacionado ao emagrecimento; devo relatar que tal experiência não somente foi um fracasso, como também, no momento, peso 62 kg e meço 1,60 m — o que me deixa com uma aparência um tanto que ronda, mas, felizmente, na maior parte do tempo estou muito confortável com meu corpo.

Segundamente, acredito que seja do interesse dos Srs. e das Sras. saber que eu, B., estou cursando Direito (e não Jornalismo — apesar d’O Pundonor) e D.C. está cursando Medicina (mais coerente do que eu). Os outros irmãos e irmãs, infelizmente, eu não tenho notícia; foram de fato pegos pelo Grande Desconhecido.

Terceira e finalmente, ao objetivo desta postagem: há um homem dormindo na cama ao meu lado. Já tentei acordá-lo, mas ele não ficou mais do que alguns minutos consciente, para depois voltar à adorável realidade que parecem ser, às vezes, seus sonhos. Ele dorme de boca entreaberta, deveras como um bebê — apesar de seu 1,80 m negar, dizendo que ele já é um homem crescido.

Em alguns dias, ele completará mais um ano — mais uma vez o planeta deu uma volta completa ao redor do Sol; mais uma vez as quatro estações se passaram; mais uma vez, mais uma vez. O que é engraçado, porque nunca pareço me convencer de que ele cresce: sempre o vejo como um bebê, malgrado a diferença entre nossas idades seja ínfima.

Por vê-lo como um bebê, deixo-o dormir e me sinto na incessante tarefa de ser sua protetora.
De qualquer forma, o mundo é tranquilo aqui, ao som dos seus roncos baixos e dos roncos graves de um pug gordinho que também dorme em seu colo. É uma cena tão adorável que nem me sinto tão solitária... é bom de se ver.

Até daqui a 365 dias (quem sabe!).


A questão é: ela foi boazinha comigo?