Muito tempo desde a última postagem, e sinto que devo fazer certas atualizações aos caros leitores d'O Pundonor Diário. Primeiramente, as duas últimas atualizações tiveram assunto relacionado ao emagrecimento; devo relatar que tal experiência não somente foi um fracasso como também no momento peso 62kg e meço 1,60m, o que me deixa com aparência um tanto que ronda, mas felizmente na maioria do tempo estou muito confortável com meu corpo.
Segundamente, acredito que seja do interesse dos Srs. e das Sras.. saber que eu, B., estou cursando Direito (e não Jornalismo - apesar d'O Pundonor) e D.C. está cursando Medicina (mais coerente do que eu). Os outros irmãos e irmãs infelizmente eu não tenho notícia; foram de fato pegos pelo Grande Desconhecido.
Terceira e finalmente, ao objetivo dessa postagem: tem um homem dormindo na cama ao meu lado. Eu já tentara acordá-lo, mas ele não ficou mais do que alguns minutos consciente para depois voltar à adorável realidade que parece ser seus sonhos, às vezes. Ele dorme de boca entreaberta, deveras como um bebê, apesar de seu 1,80m negar, dizendo que ele já é um homem crescido. Em alguns dias, ele completará mais um ano - mais uma vez o planeta deu uma volta completa ao redor do Sol, mais uma vez as quatro estações se passaram, mais uma vez, mais uma vez. O que é engraçado, porque não pareço nunca me convencer que ele cresce: sempre o vejo como um bebê, malgrado a diferença entre nossas idades ser ínfima. Por vê-lo como um bebê, deixo-o dormir e me sinto na incessante tarefa de ser sua protetora. De qualquer forma, o mundo é tranquilo aqui, ao som dos seus roncos baixos e dos roncos graves de um Pug gordinho que também dorme em seu colo. É uma cena tão adorável, que nem me sinto tão solitária... É bom de se ver.
Até daqui a 365 dias (quem sabe!)
A questão é: ela foi boazinha comigo?